Gerência de Contratos e Serviços

Orientação das Equipes de Trabalho

Estrutura organizacional

Missão, Visão e Valores da Organização

A missão, visão e valores da organização estão definidas no site da Basis e consolidada no parágrafo abaixo:

“Ser um grupo empresarial próspero no segmento de TI e prestação de serviços em TI proporcionando sucesso aos clientes, colaboradores e acionistas, mediante uma visão inovadora, verdadeira e possível.”

Objetivos
  • Proporcionar aos acionistas alta remuneração pelo investimento.

  • Ter processos aderentes ao CMMi 5 e MPS.br A

  • Direcionar a atenção à satisfação das necessidades e ao sucesso dos Clientes.

Princípios

principios

Valores

valores

Organograma da Empresa

organograma]

Estrutura das áreas

Gerência de Contratos

Responsabilidades do Gerente de contrato/preposto
  • Planejar, riscos, métricas, gerência de configuração, plano de comunicação e recursos de hardware e software;

  • Acompanhar o andamento dos contratos com base no planejamento aprovado;

  • Registrar os problemas encontrados nos acompanhamentos;

  • Ajustar ocorrência de contratos para tratar os problemas encontrados;

  • Gerenciar as permissões de acesso e restrições ao repositório do sistema de gerência de configuração e baselines;

  • Reportar à Diretoria o andamento do contrato, dependências críticas internas e externas;

  • Comunicar ao cliente o progresso do contrato.

Responsabilidades do Fiscal Técnico - Cliente
  • Reportar ao Requisitante o andamento da prestação de serviços;

  • Garantir o cumprimento dos acordos, por parte do requisitante;

  • Ser o canal de comunicação entre o gerente de contratos/preposto e os Requisitantes.

Equipes de suporte

Responsabilidade da Equipe Medição e Análise
  • Identificar os objetivos de medição a partir dos objetivos e necessidades da organização,

  • Planejar as medidas dos processos a partir dos objetivos de medição;

  • Apoiar a coleta das medidas dos processos;

  • Analisar as medidas coletadas e gerar um relatório dessa análise;

  • Reportar o relatório de análise das medidas coletadas para os interessados;

  • Planejar e executar ações corretivas para tratar problemas identificados na análise das medidas coletadas;

  • Participa das reuniões de análise crítica apresentando os indicadores de processos da organização.

  • Reporta diretamente a Diretoria nas atividades organizacionais e nas coletas de contratos.

Responsabilidade da Equipe SGO
  • Manter o Sistema de Gestão de Ocorrências;

  • Gerenciar as permissões de acesso e restrições ao SGO.

Responsabilidade da Equipe de Gerência de Configuração
  • Elaborar uma estratégia de gerência de configuração tanto no nível organizacional, quanto no nível de projeto;

  • Gerenciar as permissões de acesso e restrições ao repositório do sistema de gerência de configuração e baselines;

  • Avaliar a integridade e consistência das baselines.

  • Reporta diretamente ao Gerente de qualidade;

  • Controlam as mudanças nos itens de configuração;

  • Distribuem as baselines aos interessados.

Responsabilidade da Equipe de RH
  • Planejar recrutamento e seleção;

  • Divulgar vagas em diversos canais (sites de emprego, redes sociais, etc.);

  • Receber e analisar currículos;

  • Realizar a triagem inicial dos candidatos com base nos critérios definidos;

  • Agendar e acompanhar entrevistas com foco na análise técnica;

  • Desenvolver programas de integração para novos colaboradores;

  • Acompanhar a adaptação dos novos funcionários;

  • Proporcionar treinamentos iniciais e orientações;

  • Fornecer feedback estruturado aos candidatos registrando o resultado das entrevistas no SGO.

Responsabilidade dos Entrevistadores
  • Validar competências técnicas e perfil comportamental do candidato;

  • Registrar o resultado das entrevistas no SGO.

Área de Processos

Responsabilidade do Líder do EPG
  • Ser o ponto focal no relacionamento com as consultorias e com os profissionais da área escopo;

  • Identificar junto ao Diretor os principais objetivos de negócios e metas do contrato e acompanhá-los;

  • Acompanhar as ações planejadas e atuais nos cronogramas dos contratos vigentes, bem como o envolvimento dos principais integrantes dos contratos e o cumprimento de suas responsabilidades;

  • Dar visibilidade e informar constantemente ao Diretor sobre andamento de todas as atividades da área da Qualidade, principais riscos e desvios em curso;

  • Conduzir as análises críticas dos processos

Responsabilidade do EPG
  • Apoiar e acompanhar a utilização dos ativos de processo e melhorias na organização;

  • Identificar melhorias nos ativos de processo;

  • Apoiar a elaboração dos ativos de processos (descrições dos processos, roteiros, guias, políticas, diretrizes organizacionais e modelos);

  • Apoiar a execução de treinamentos e mentoring para a equipe dos contratos;

  • Apoiar a execução de melhorias que ainda não foram publicadas e estão sendo pilotadas nos contratos.

  • Reportar ao Líder do EPG sobre o andamento das tarefas, dificuldades e outras informações relevantes ao andamento.

Responsabilidade da Diretoria
  • Definir os rumos da área da Qualidade;

  • Definir expectativas da Basis em relação à área da Qualidade;

  • Definir os objetivos de negócios que envolvem a área da Qualidade;

  • Revisar periodicamente as atividades da área da Qualidade, visando adequá-las às expectativas do Patrocinador;

  • Acompanhar e aprovar as principais ações adotadas pelo EPG da Basis;

  • Tomar as ações corretivas cabíveis oriundas dos desvios encontrados em relação ao que foi planejado para a área da Qualidade.

Procedimento de Resolução de Conflitos

Sempre que existirem conflitos entre recursos compartilhados de Apoio, serão repassados para o Diretor de Contratos e poderão ser discutidos durante a reunião mensal de gerentes.

O mesmo procedimento deve ser adotado quando existirem problemas de comprometimento e cumprimento de prazos e metas.

Regras para comunicação

A comunicação será executada primordialmente em formato eletrônico, utilizando-se o Sistema de Gerenciamento de Ocorrências (SGO). Reuniões periódicas devem ser realizadas para garantir que os grupos saibam das suas responsabilidades e que as mesmas estão sendo exercidas. A comunicação por mensagens instantâneas entre membros da Basis se dará pela ferramenta de comunicação interna (https://chat.basis.com.br). Com os Stakeholders externos outras ferramentas como WhatsApp ou Telegram podem ser utilizadas.

Orientações para comunicação entre equipes

Objetivo

Mecanismos Sugeridos

Orientações

Obtenção de informações com cliente

  • Reunião

  • Ocorrência no SGO

Quando informações são contribuições para esclarecimentos, devem ser registradas no SGO e/ou armazenadas no Git/Alfresco.

Acompanhamento de progresso

Ocorrência no sgo

Devem ser registradas no SGO e disponibilizadas aos envolvidos no Git/Alfresco ou SGO.

Alinhamento entre equipes

  • Reunião

  • Ocorrência no SGO

Sempre que alinhamento entre equipes for necessário, deve ser registrado em ocorrência no SGO.

Aceite e aprovações de candidatos

Aceite em ocorrência no SGO (fluxos e comentários)

Aceites e aprovações de candidatos deverão ser registrados nas ocorrência no sgo.

Orientações para troca de informações confidenciais

Não é possível divulgar o conteúdo, mesmo que em parte, de qualquer informação confidencial de cliente ou da própria Basis em qualquer meio de comunicação externo da empresa.

Orientações para comunicação eletrônica

Devem ser mantidas comunicações por meio de E-mail ou SGO.

Regras para condução de reuniões

As seguintes regras devem ser observadas durante as reuniões:

  • Duração máxima: 30 minutos. Caso todos os assuntos previstos não podem ser tratados nesse tempo, deve ser feito uma pausa antes de continuar a reunião.

  • Sempre estabelecer e enviar uma pauta pré-definida antes da reunião. Existem pautas definidas no próprio processo em momentos específicos do ciclo de vida que devem ser utilizadas.

  • Facilitador: quem estiver conduzindo a reunião.

  • Documentador (ata): Responsável designado no início da reunião.

  • Registro da reunião: Deve conter o que foi discutido, participantes e data. Os responsáveis pelos planos de ação, quando aplicável, devem ser identificados e o prazo de resolução acordado e registrado no SGO.

Processos de gerência de contratos

Planejamento

Estabelecimento dos requisitos de serviços

Definição de regras de preposição

Execução

Monitoramento da execução

Acompanhamento

Faturamento

Renovação do contrato

Encerramento de contrato

Finalização do contrato

Guia de Gerenciamento de Riscos e Oportunidades

Introdução

O gerenciamento de riscos visa reduzir a probabilidade de ocorrência de incidentes e minimizar seus impactos sobre a organização, contratos e resultados. Ele envolve um processo estruturado de identificação, avaliação, priorização, tratamento e monitoramento dos riscos, com definição de estratégias de mitigação (quando aplicáveis) e planos de contingência (quando o risco se materializa).

O gerenciamento de oportunidades, por sua vez, busca identificar e implementar ações capazes de potencializar o desempenho dos contratos ou de processos internos, agregando valor adicional à execução. Também envolve identificação, avaliação, priorização, tratamento e monitoramento das oportunidades e das ações decorrentes.

Classificação dos riscos

Os riscos identificados na Base de Riscos no SGO estão separados em três categorias principais, conforme a natureza de sua origem e os impactos mais frequentes nos contratos da BASIS:

Riscos Operacionais

Fatores relacionados à gestão de pessoas, disponibilidade de recursos, processos internos e relacionamento com o cliente.

Riscos Contratuais e Legais

Descumprimento de cláusulas contratuais, exigências normativas, obrigações trabalhistas e de conformidade.

Riscos Financeiros

Situações que impactam diretamente a sustentabilidade econômica, como inadimplência, glosas, multas ou custos adicionais. Cada risco, seja ele contratual e legal, operacional ou financeiro, deve ser periodicamente avaliado quanto à sua probabilidade de ocorrência e ao impacto que pode gerar sobre os eixos Financeiro, Operacional e Qualidade e de Conformidade e Legalidade.

Parâmetros e priorização dos riscos

Além da categorização, cada risco deve ser avaliado segundo dois parâmetros: Probabilidade e Impacto.

Probabilidade: representa a chance de o risco ocorrer, podendo ser classificada em três níveis: * Baixa – ocorrência pouco provável nas condições atuais. * Média – ocorrência possível, considerando histórico ou contexto do contrato. * Alta – ocorrência bastante provável ou já sinalizada por indícios concretos.

Impacto: representa a intensidade dos efeitos caso o risco se materialize. No contexto de prestação de serviços, o impacto pode afetar dimensões financeiras, operacionais/qualidade ou de conformidade. Também é classificado em três níveis:

  • Impacto Financeiro: Impacta diretamente a saúde econômica do contrato e da empresa. Inclui perda de receita (inadimplência, glosas), aumento de custos (horas extras, substituições, treinamentos não previstos), redução de margem e inviabilidade de repactuação.

  • Impacto Operacional e Qualidade: Abrange a continuidade do serviço e a percepção do cliente quanto ao valor entregue. Relaciona-se a atrasos em substituições, absenteísmo, baixa produtividade ou qualidade, indisponibilidade de recursos, dificuldade de atendimento dos indicadores ou insatisfação do cliente. Aqui, tanto a execução prática (entrega no prazo e com eficiência) quanto a satisfação do cliente fazem parte do mesmo eixo, já que um alimenta o outro. É mensurado principalmente por indicadores de SLA.

  • Impacto em Conformidade e Legalidade: Refere-se ao cumprimento de obrigações contratuais, trabalhistas, regulatórias e de compliance. Envolve riscos como multas, penalidades contratuais, descumprimento de CCT, falhas em políticas de segurança da informação e problemas em auditorias. O impacto aqui pode ser desde advertências formais até rescisão contratual ou processos legais.

O impacto deve ser avaliado pela quantidade de dimensões afetadas. Se o risco impactar apenas uma das dimensões (Financeiro, Operacional/Qualidade ou Conformidade/Legalidade), o Impacto é classificado como 1. Se impactar duas dimensões, o Impacto é 2. Caso atinja simultaneamente as três dimensões, o Impacto é 3.

A partir da probabilidade e do impacto deve ser calculada a prioridade do risco (probabilidade somada com impacto). O resultado desse cálculo pode ser visto na tabela abaixo:

Tabela 1. Tabela de cálculo de prioridade de Riscos
Probabilidade

Baixa (1)

Média (2)

Alta (3)

Impacto

Alto (3)

Médio (4)

Alto (5)

Alto (6)

Médio (2)

Baixo (3)

Médio (4)

Alto (5)

Baixo (1)

Baixo (2)

Baixo (3)

Médio (4)

  • Prioridade Baixa: 2 ou 3

  • Prioridade Média: 4

  • Prioridade Alta: 5 ou 6

Por exemplo, um risco de impacto alto com probabilidade média tem uma prioridade classificada como alta.

Com a prioridade definida, os riscos passam a ser enquadrados em níveis de tratamento (alto, médio ou baixo), que orientam as estratégias de gestão a serem aplicadas. Dessa forma, garante-se que os riscos mais críticos recebam atenção imediata, enquanto os de menor relevância são apenas registrados e monitorados ao nível adequado.

Estratégias de gestão de riscos

A prioridade calculada permite definir quais ações devem ser adotadas para cada risco, conforme o nível de prioridade:

Alta (5 ou 6)

Devem ser tratados obrigatoriamente. Exigem definição de ações de mitigação (quando aplicável) e planos de contingência prontos para execução. Devem ser monitorados de forma contínua, no máximo na mesma periodicidade da monitoração do projeto.

Média (4)

Devem ser analisados pelo gerente responsável, que decidirá a estratégia mais adequada: mitigação ou contingência. Caso seja decidido pela mitigação, uma ação deve ser criada para monitoração das mitigações.

Baixa (2 ou 3)

São aceitos pela gestão. Não exigem ações específicas e não serão monitorados já que estão aceitos pela gerência. Podem ser revistos caso haja alteração na probabilidade ou no impacto.

Controle e tratamento de Riscos

Planejamento da gestão de risco

O planejamento deve iniciar com a instanciação dos riscos inerentes ao contrato, a partir da Base de Riscos registrada no SGO.

  • A coluna Impacto já vem previamente preenchida conforme a Base de Riscos publicada.

  • A Probabilidade deve ser atribuída pelo gerente responsável, considerando as condições específicas do contrato.

  • A coluna Prioridade será automaticamente calculada a partir da combinação entre Impacto e Probabilidade.

Riscos classificados como Alta ou Média prioridade devem permanecer em aberto até que sejam tratados e considerados não mais viáveis de ocorrência. Esses riscos exigem monitoramento contínuo, com registro das ações de mitigação e/ou contingência realizadas.

Riscos de Baixa prioridade podem ser fechados no momento de sua criação, não sendo necessário mantê-los sob monitoração contínua, embora permaneçam registrados para fins históricos e de aprendizado organizacional.

Monitoramento de risco

O monitoramento de riscos consiste na atualização periódica da sua avaliação, reconhecendo que a probabilidade pode variar ao longo do tempo conforme a execução do contrato e as ações implementadas.

O acompanhamento deve ser realizado com base na Base de Riscos instanciada no SGO, sendo formalizado por meio de registros de monitoramento elaborados periodicamente pelos gestores, nos quais devem constar também as ocorrências de mitigação ou contingência aplicadas.

Sempre que necessário, a Base de Riscos poderá ser atualizada, ajustando a prioridade e/ou o impacto conforme os resultados históricos observados na execução dos contratos. Assim, garante-se que o monitoramento dos riscos seja um processo contínuo, adaptativo e orientado por evidências, permitindo capturar a efetividade das ações e promovendo aprendizado organizacional.

Resolução de risco

A resolução de um risco ocorre quando são implementadas ações que reduzem sua probabilidade de ocorrência ou diminuem o impacto caso venha a se materializar. Ao atuar sobre esses fatores, a prioridade do risco pode ser reclassificada em níveis mais baixos, refletindo a efetividade das medidas adotadas.

Sempre que houver alteração na probabilidade ou no impacto, a Base de Riscos do contrato deve ser atualizada no SGO, garantindo a rastreabilidade das mudanças e a transparência no acompanhamento do contrato.

Gatilho para Mitigação dos Riscos

O uso de gatilho (trigger) para riscos é uma estratégia utilizada para orientar e melhorar o gerenciamento dos riscos dos contratos. O gatilho é a condição objetiva que define o momento em que a estratégia de contingência deve ser acionada. Ele funciona como um limite ou marco previamente definido, que indica a elevação da probabilidade ou do impacto de um risco a um nível em que a simples mitigação não é mais suficiente.

Por exemplo, se o risco identificado for a possibilidade de o servidor atingir 100% da capacidade de armazenamento, um gatilho pode ser definido em 80% de ocupação. Quando esse patamar é atingido, a contingência planejada (ex.: expansão emergencial do espaço, aquisição temporária de recursos ou realocação de serviços) deve ser imediatamente executada.

No processo de monitoramento, cabe ao gerente de contrato ou preposto acompanhar os indicadores e acionar a contingência assim que o gatilho for alcançado, garantindo a continuidade do serviço e a redução do impacto do risco.

Oportunidades

Análise de Oportunidades

Para cada oportunidade identificada para o projeto e processos, deve classificar o grau de custo e o benefício.

O índice de exposição e priorização das Oportunidades é baseado em custo e benefício, conforme tabela abaixo.

Tabela 2. Custo
Custo Porcentagem estimada em função do faturamento/lucro Pontos

Alto

Acima de 50%

1

Médio

Entre 20% e 40%

2

Baixo

Abaixo de 20%

3

Tabela 3. Benefício
Benefício Descrição Pontos

Alto

  • Aumento de participação no mercado

  • Aumento de lucratividade

3

Médio

  • Melhoria no relacionamento com cliente

  • Capacitação dos funcionários

2

Baixo

  • Melhoria nos indicadores de serviço

1

Grau de Oportunidade: O grau de oportunidade identifica a importância da oportunidade, através da análise do custo x benefício.

Tabela 4. Grau de Oportunidade

Custo

Baixo

Médio

Alto

3

2

1

Ben.

Alto

3

9

6

3

Médio

2

6

4

2

Baixo

1

3

2

1

Abaixo, a estratégia definida para estabelecer ações em relação às oportunidades baseadas no grau de oportunidade.

Grau 1 ou 2

Oportunidade com baixa condição de implementação, sem ação a tomar. O Gerente do Projeto deve acompanhar tendência da oportunidade verificando se o grau dela se altera durante o monitoramento do projeto;

Grau 3 ou 4

Oportunidade que pode ser implementada por ações ao longo do Projeto. O Gerente do Projeto deve acompanhar a oportunidade e se o grau tiver tendencia de aumento, deve avaliar a viabilidade de sua implementação para obter os benefícios;

Grau 6 ou 9

Oportunidade com ótima relação custo-benefício que deve ser buscada com ações imediatas no Projeto. Atualizar os custos previstos para a ação recomendada que será implementada e sinalizar para a alta gestão. O Gerente do Projeto deve acompanhar esta ação, registrando o progresso na planilha de riscos e oportunidades e relatório de monitoramento do Projeto.

Os planos de ação para as oportunidades devem ser registrados nas ocorrências de riscos e oportunidades no SGO incluindo estimativas de tamanho, esforço, tempo e custo.

No monitoramento do Projeto ou de processos, podem ocorrer as situações abaixo:

  • Uma oportunidade de baixo grau de importância se tornar médio: O Gestor deve registrar a tendência atualizando a planilha de riscos e oportunidades;

  • Uma oportunidade de grau médio de importância se tornar alto: O Gestor deve registrar na planilha de riscos e oportunidades a tendência; se possível com o fator gerador da elevação da tendência; e iniciar a ação definida para a oportunidade, imediatamente;

  • Uma oportunidade de grau alto se tornar médio: isto significa que a ação definida para a oportunidade precisa ser revista, com hipótese de não continuar com a implementação se esta estiver em execução; caso contrário o deve-se atualizar o registro da oportunidade na planilha de riscos e oportunidades. Em qualquer um dos casos deve-se registrar a justificativa;

  • O Gestor pode optar por paralisar a ação em execução ou continuar se a ação estiver próxima de ser concluída. Importante categorizar as oportunidades conforme o quadro a seguir:

Identificação de Oportunidades

Identificar as oportunidades levando em consideração, a fonte de oportunidades abaixo:

Fonte de Oportunidades
  • Base de Conhecimento de Oportunidades

  • Antecipação de entrega(s) sem alterar custo

  • Antecipação de entrega(s) com redução de custo

  • Redução de custos

  • Comercial (venda)

  • Imagem/Referência comercial (caso de sucesso)

  • Aquisição de novos conhecimentos ou boas práticas

  • Novos produtos ou serviços

Estratégias para responder às oportunidades:

1. Explorar: É o desejo de garantir que a oportunidade aconteça e se concretize durante o Projeto. Exemplo: Certificar um profissional para a participação da empresa em uma licitação que exige tal certificação;

2. Compartilhar: Unir-se a um ou mais terceiros que tenham maior qualificação para capturar a oportunidade em benefício do Projeto. Exemplo: Montar um consórcio de empresas com parceiros que já tenham as qualificações exigidas para a participação em uma determinada licitação;

3. Melhorar: Procurar facilitar ou aumentar as possibilidades de que a oportunidade aconteça. Exemplo: Finalizar o Projeto atual dentro dos objetivos do cliente, pensando em futuras oportunidades de novos Projetos;

4. Aceitar: Quando não é possível aplicar nenhuma das outras estratégias, e a equipe deseja a oportunidade, mas sem o objetivo de aplicar esforços para que ela aconteça.

Base de Riscos

Versão do documento: 1.0, 31/10/2025

Identificação dos Riscos

A identificação de riscos é um processo contínuo para antecipar eventos que possam impactar os objetivos do serviço prestado. A lista abaixo consolida as ameaças levantadas pela equipe e pelas partes interessadas relevantes, formando a base de riscos (risk baseline) que será gerenciada ao longo do ciclo de vida do serviço.

Tabela 5. Identificação dos Riscos
Fator de Risco ID Risco Descrição

Operacional

1.1

Indisponibilidade de recursos

Falta de profissionais para atender à demanda do contrato, por exemplo, pela complexidade do perfil, ou por exigências de atuação presencial, etc.

1.2

Absenteísmo

Ausências frequentes e não planejadas dos profissionais alocados.

1.3

Rotatividade

Saída recorrente de profissionais, gerando instabilidade.

1.4

Não atendimento de SLA

Não atendimento dos indicadores operacionais ou individuais definidos em contrato.

1.5

Infraestrutura inadequada no cliente

Condições físicas ou tecnológicas insuficientes para execução do serviço.

Financeiro

2.1

Inadimplência do cliente

Atraso ou falta de pagamento por parte do cliente.

2.2

Margem reduzida

Rentabilidade comprometida por falhas na precificação, execução ou alocação de recursos.

Contratual

3.1

Multa ou sanção contratuais

Notificações ou penalidades aplicadas por descumprimento de cláusulas contratuais, ou reincidência de aplicação de glosas por SLA.

3.2

Riscos trabalhistas

Passivo decorrentes de vínculos incorretos, divergências salariais, sobrecarga, desvio de função, entre outros.

3.3

Não renovação contratual

Interrupção da continuidade do serviço por decisão do cliente ou da Basis.

3.4

Não concessão de atestado técnico

Perda de oportunidades por ausência de atestado de capacidade técnica emitido pelo cliente.

Análise

Tabela 6. Análise dos Riscos

ID

Risco

Causas

Consequências

Impacto

Financeiro

Operacional e Qualidade

Conformidade e Legalidade

1.1

Indisponibilidade de recursos

  • Escassez de profissionais com o perfil exigido

  • Dificuldade no aceite de proposta por características da vaga

  • Atraso na entrega

  • Insatisfação do cliente

  • Alocação de profissionais de baixa qualidade

X

X

1.2

Absenteísmo

  • Desmotivação

  • Clima organizacional negativo

  • Exigência de trabalho 100% presencial

  • Local de trabalho distante ou de difícil acesso

  • Ambiente físico inadequado (infraestrutura, ergonomia)

  • Problemas pessoais e familiares

  • Quebra na receita

  • Estouro de indicadores de SLA/contratuais

  • Sobrecarga em outros profissionais

  • Impacto direto em prazos de entrega

  • Percepção negativa do cliente e insatisfação geral

X

X

1.3

Rotatividade

  • Mercado competitivo

  • Baixos salários

  • Função incompatível com o perfil exigido

  • Exigência de trabalho 100% presencial

  • Perda de conhecimento

  • Custos de desligamento, reposição e treinamento

  • Quebra na receita

X

X

1.4

Não atendimento de SLA

  • Divergência de interpretação de indicadores

  • Falhas em controles ou entregas

  • Baixa qualidade

  • Baixa produtividade

  • Falta de período de adaptação previsto em contrato

  • Redução de faturamento

  • Desgaste no relacionamento

  • Risco de sanção administrativa em caso de recorrência

X

X

X

1.5

Infraestrutura inadequada no cliente

  • Recursos insuficientes

  • Ambiente mal preparado

  • Falhas constantes

  • Dificuldades de execução

  • Atrasos

X

2.1

Inadimplência do cliente

  • Problemas financeiros ou orçamentários do cliente

  • Má gestão contratual

  • Prejuízo no fluxo de caixa

  • Inviabilização do contrato.

X

2.2

Margem reduzida

  • Precificação inadequada

  • Aumento de custos

  • Alocação incorreta de recursos

  • Custos não previstos

  • Divergência de cálculo da conta vinculada

  • Não concessão de reajuste ou repactuação

  • Contrato deficitário

  • Prejuízo financeiro

X

3.1

Multa ou sanção contratuais

  • Reincidência de descumprimento de SLA

  • Descumprimento de cláusulas contratuais

  • Atraso significativo ou não atendimento do objeto contratual

  • Não atendimento à política de conformidade do cliente

  • Falha de segurança da informação

  • Notificação

  • Penalidades financeiras

  • Desgaste com cliente

X

X

3.2

Riscos trabalhistas

  • Falhas em registros de ponto e descontos

  • Divergência de salário ou benefício

  • Horas extras não pagas.

  • Sobrecarga

  • Desvio de função

  • Ações trabalhistas, passivos legais, multas.

X

X

3.3

Não renovação contratual

  • Satisfação baixa do cliente

  • Falhas operacionais

  • Inflexibidade do cliente com aspectos que inviabilizam o contrato

  • Exigência de custos não previstos

  • Insatisfação do cliente

  • Perda de receita

  • Descontinuidade de serviços

  • Impacto financeiro com rescisões trabalhistas

X

X

3.4

Não concessão de atestado técnico

  • Problemas de relacionamento

  • Não conformidade anotada no atestado

  • Demora na emissão do atestado

  • Atestado sem informações relevantes

  • Perda de oportunidades em novos contratos

X

Planejamento

Tabela 7. Planejamento dos Riscos
ID Risco Estratégia de Mitigação Gatilho Estratégia de Contingência

1.1

Indisponibilidade de recursos

  • Manter banco de talentos atualizado e alinhado com os perfis críticos do contrato.

  • Antecipar processos de recrutamento e seleção para possíveis substituições.

  • Conforme a criticidade, habilitar pelo menos 2 fornecedores de recrutamento.

  • Propor alternativas de habilitação ou perfis equivalentes para negociação antecipada com o cliente.

  • Aumento do backlog de vagas não preenchidas

  • Demora no processo de recrutamento de profissionais (mais de 10 dias sem apresentar candidato para a vaga)

  • Dificuldade de aceite de perfis pelo cliente (3 profissionais do mesmo perfil rejeitados consecutivamente)

  • Elaborar plano de incentivo de qualificação do quadro interno

  • Indicar realocação de profissionais de outros contratos

  • Solicitar ampliação de prazo de alocação ou substituição ao cliente.

  • Designar profissional ferista, quando permitido.

  • Negociar flexibilização de perfil ou requisitos com o cliente.

1.2

Absenteísmo

  • Não aplicável. O absenteísmo é um risco pontual, condicionado a fatores individuais e externos à gestão da contratada, não sendo possível adotar ações preventivas adicionais capazes de reduzir sua probabilidade de ocorrência.

  • Índice de absenteísmo superior ao esperado ou acima do limite definido em contrato.

  • Registro de ausências reincidentes por parte de um ou mais profissionais.

  • Elaborar plano de horas extras controladas, caso necessário.

  • Negociar a alocação de recursos externos de composição de banco de horas ou para atuação como feristas, caso necessário.

  • Negociar a troca do profissional, em casos específicos

1.3

Rotatividade

  • Elaborar plano de monitoramento periódico do clima organizacional no âmbito do contrato, atuando sobre fatores críticos de insatisfação.

  • Identificar práticas salariais de mercado e escalar para a diretoria em caso de defasagem relevante.

  • Revisar os processos de seleção específicos do contrato para garantir melhor aderência de perfil ao posto de trabalho.

  • Taxa de turnover superior ao esperado no contrato.

  • Saídas recorrentes em função de fatores salariais ou insatisfação reportada.

  • Elaborar relatório de apresentação das condições específicas do contrato para apresentação ao cliente, caso aplicável

  • Negociar SLA temporário em caso de fatores relacionados com o contrato ou cliente

1.4

Não atendimento de SLA

  • Passar o controle de indicadores para a periodicidade semanal.

  • Validar com o cliente os critérios de apuração e aceitação de entregas.

  • Sinalização antecipada de dificuldade de atendimento dos indicadores, divergência na apuração, ou fiscalização rígida e inflexível de acompanhamento de indicadores.

  • A sinalização pode ser feita antecipadamente pela equipe do cliente, ou durante o período de adaptação.

  • Elaborar relatório com os pontos de divergência ou dificuldade de atendimento e formalizar tratativa junto à diretoria e ao cliente

  • Renegociar prazos ou escopo com o cliente e, quando necessário, mobilizar força-tarefa emergencial.

  • Coletar e apresentar evidências documentais para justificar a execução do serviço.

1.5

Infraestrutura inadequada no cliente

  • Levantar infraestrutura mínima antes da alocação, seja dos ambientes ou individuais, conforme o caso

  • Formalizar junto ao cliente as recomendações mínimas identificadas

  • Acompanhar periodicamente a infraestrutura disponível

  • Reclamações da equipe sobre indisponibilidade de recursos no cliente

  • Evidência de falha recorrente em infraestrutura crítica para execução dos serviços

  • Recorrência de justificativa por não atingimento de indicadores relacionada com a infraestrutura do cliente.

  • Formalizar os problemas de infraestrutura junto ao cliente

  • Negociar prazos e escopo conforme a necessidade até a regularização.

2.1

Inadimplência do cliente

  • Não aplicável. Este risco é pontual e vinculado à gestão financeira e disponibilidade orçamentária do cliente. Não há ação preventiva que reduza sua probabilidade de ocorrência, sendo possível apenas o acompanhamento de sinais de atraso e o acionamento da contingência quando identificado.

  • Atraso de pagamento > 60 dias.

  • Reportar problema à gestão contratual

  • Caso atraso de pagamento > 90 dias, escalar problema junto à diretoria para avaliação da suspenção dos serviços ou renegociação de condições.

2.2

Margem reduzida

  • Não aplicável. A margem reduzida é um risco financeiro que se manifesta em função de variações de custos e receitas ao longo da execução contratual, não sendo possível adotar ação preventiva adicional que reduza sua probabilidade além do acompanhamento rotineiro

  • Margem líquida abaixo do previsto em planilha por três meses consecutivos.

  • Reavaliar custos dos contratos

  • Elaborar relatório com justificativa ou indicação de custos não previstos

  • Elaborar plano de ação para diminuição dos custos, caso aplicável

3.1

Multa ou sanção contratuais

  • Implementar monitoramento semanal dos indicadores de SLA ou sanções administrativas previstas no TR, conforme o caso.

  • Recebimento de ofício com indicação de sanção

  • Notificação de sanção

  • Identificação de eminência de sanção.

  • Escalar o problema para a diretoria de operações com plano de ação definido

  • Renegociar prazos/escopo com cliente

  • Mobilizar força-tarefa emergencial, se for o caso.

  • Reportar semanalmente à diretoria de operações os resultados do plano

3.2

Riscos trabalhistas

  • Auditar os registros de ciência da política de conformidade por todos os funcionários alocados e corrigir falhas, caso existam

  • Elaborar e implementar plano de treinamento sobre o conteúdo da política de conformidade do cliente, sempre que identificado como necessário.

  • Relatório de auditoria do cliente com apontamentos de falhas da equipe alocada

  • Recebimento de ofício com notificação de problema de conformidade

  • Escalar o problema para o jurídico

  • Definir e implementar plano de correção das falhas identificadas

  • Reportar periodicamente (no máximo semanalmente) ao jurídico os resultados da execução do plano de contingência

3.3

Não renovação contratual

  • Não aplicável. Este risco é pontual e depende da decisão do cliente, de fatores orçamentários ou de mudanças estratégicas na gestão. Não há ação preventiva adicional capaz de reduzir sua probabilidade de ocorrência antes de sinais concretos de insatisfação ou inviabilidade.

  • Formalização do cliente indicando a não renovação

  • Formalização do cliente pela não satisfação na execução contratual

  • Sinalização de movimentação no cliente pela elaboração de outro processo licitatório

  • Solicitação de assinatura de aditivo com cláusula de rescisão antecipada

  • Elaborar plano de retenção emergencial com atuação da diretoria

  • Em caso de menos de 3 meses para o final da vigência, elaborar plano de realocação

3.4

Não concessão de atestado técnico

  • Não aplicável. Este risco é pontual e condicionado a práticas internas do cliente, podendo ocorrer mesmo em cenários de boa execução. Não existe ação preventiva capaz de assegurar sua emissão correta do atestado, sendo o tratamento definido a partir de indícios de negativa, atraso ou da própria emissão de um atestado ineficaz.

  • Cliente posterga ou nega emissão de atestado

  • ACT emitido com anotação de não conformidade ou sem informações suficientes para uso em outros processos

  • Solicitar reunião com a área de contratos

  • Solicitar à área responsável pela gestão contratual a emissão de declaração complementar

Histórico de Revisões

Tabela 8. Histórico de Revisões
Data Versão Autor Revisor Observação

31/10/2025

1.0

Leonardo Lopes

Cédric Lamalle

Versão inicial da base de riscos para processo de serviços

Guia de Análise Estatística para Alta Maturidade

Baseline de contratação inicial

Objetivo: Desenvolver, validar e estabelecer uma linha de base quantitativa para um processo capaz de prever a quantidade de dias necessária para a seleção de funcionários, a fim de apoiar a gestão proativa de contratos de alocação de mão de obra no quesito da contratação inicial.

O objetivo da Baseline é determinar o número de dias necessários para a seleção, e não o tempo para contratação. A seleção é o momento em que o candidato é aprovado pelo entrevistador. Escolhemos não usar os dias necessários para contratação, pois após a seleção temos passos como documentação, aprovação do cliente que tem uma variação muito grande. Além disso, após a seleção, o candidato é enviado ao cliente e o prazo contratual se encerra.
Essa baseline deve ser utilizada para as contratações iniciais e no caso de termo aditivo que altera o número de funcionários solicitado pelo cliente.

Definição do Problema e Abordagem Metodológica

Análise Inicial e Prototipagem do Modelo

Foram testados dois modelos de predição:

  • Árvore de decisão

  • Regressão Linear Múltipla

    Modelo de Árvore de Decisão

    A importância da variável (feature_importances_) é medida pela sua contribuição para a redução da impureza (erro) em cada divisão da árvore. É uma medida contextual e não-linear, que pode mudar quando outras variáveis são adicionadas ou removidas.

    Modelo de Regressão Linear Múltipla

    A importância da variável é expressa pelos seus coeficientes. Cada coeficiente representa o impacto direto e linear de uma unidade de mudança na variável preditora sobre a variável de destino, mantendo todas as outras constantes.

As métricas de avaliação de resultado dos modelos são o MSE (Mean Square Error) e o MAE (Mean Absolute Error,) pois fornecem perspectivas complementares sobre o erro do modelo. A distinção entre elas foi fundamental para a análise, especialmente no tratamento de outliers.

MAE (Erro Absoluto Médio):

O MAE calcula a média do erro absoluto, dando o mesmo peso a todos os erros.

Vantagem: É mais robusto a outliers e fornece uma medida do erro mais intuitiva, representando o desvio médio real do modelo. A queda brusca do MAE após o tratamento de outliers confirmou que eles distorciam significativamente a média do erro.

MSE (Erro Quadrático Médio):

O MSE calcula a média do erro quadrado.

Vantagem: O MSE penaliza erros maiores de forma mais acentuada. É útil quando grandes desvios da previsão são particularmente indesejáveis.

A análise conjunta do MAE e do MSE é crucial. O MAE nos deu uma visão realista do erro médio do modelo, enquanto o MSE destacou a presença e o impacto de erros significativos, orientando a remoção dos outliers.

Para o teste utilizamos dados históricos de contratação de janeiro de 2024 a dezembro de 2024. Analisando os dados encontramos presença de 6 outliers com valores acima de 50 dias. Para melhorar a estabilidade e a precisão do modelo foi decidido retirar esses outliers.

Por exemplo, no caso da árvore de decisão seguem os erros médios encontrados:

Antes da Remoção dos Outliers:

  • MSE: 157.42629828958047

  • MAE: 8.663780663780665

Após a Remoção dos Outliers:

  • MSE: 67.80485110347146

  • MAE: 6.262826236263735

As implicações da retirada dos outliers são:

Melhora na Precisão

A remoção dos outliers resultou em um modelo com previsões mais precisas e confiáveis.

Redução do Impacto de Valores Extremos

O modelo agora é menos sensível a valores extremos, o que é importante para a estabilidade e a generalização do modelo.

Modelo Mais Confiável

Com a redução dos erros, o modelo se torna mais confiável para prever o tempo de seleção.

Uma etapa crucial na seleção do modelo preditivo é entender como a "importância" de uma variável é definida em diferentes algoritmos.

A Regressão Linear Múltipla oferece uma interpretação direta da influência de cada variável, enquanto a Árvore de Decisão, embora menos interpretável, tende a capturar melhor as relações não-lineares e interações complexas entre as variáveis. O fato de a Árvore de Decisão ter alcançado um desempenho superior em termos de métricas, pois as relações entre os dados não são estritamente lineares.

Otimização do Processo via Engenharia de Atributos de Hiper-parâmetros

Seleção de Atributos (Feature Selection)

A análise de importância das variáveis no modelo de Árvore de Decisão revelou que a variável presencial possuía uma contribuição insignificante.

A remoção desta variável simplificou o modelo, resultando em uma pequena melhora adicional nas métricas:

  • MSE: 61.07

  • MAE: 6.03

Fase 4: Ajuste de Hiper-parâmetros

Uma busca em grade (Grid Search) foi conduzida para otimizar os hiperparâmetros do modelo de Árvore de Decisão.

A melhor configuração encontrada foi: max_depth: 3, min_samples_leaf: 4, e min_samples_split: 2.

Embora a validação do modelo com os hiperparâmetros ajustados tenha retornado um MSE (63.34) e um MAE (6.23) ligeiramente superiores à fase anterior, a diferença foi insignificante. A principal contribuição desta etapa foi confirmar que um modelo mais simples (com profundidade 3) é o ideal para os dados, evitando o overfitting.

Validação Final e Definição da PPB

Com base nesta validação final, a Linha de Base de Performance (PPB) oficial do processo foi estabelecida:

Modelo Selecionado: Arvóre de decisão.

Erro médio ao quadrado: 5,8 dias

Estabilidade: O modelo opera de forma consistente, com diferenças de predição variando de -2 a +2 dias de margem de erro na predição.

Baseline de acompanhamento

Objetivo: Desenvolver, validar e estabelecer uma linha de base quantitativa para um processo capaz de prever a probabilidade de ausências não planejadas de funcionários, a fim de apoiar a gestão proativa de contratos e equipes, em alinhamento visando a otimização e controle estatístico de processo de gerência de contrato.

Definição do Problema e Abordagem Metodológica

A análise exploratória inicial dos dados revelou que as ausências são eventos raros, com a grande maioria dos registros (mais de 90%) apresentando zero dias de desconto. Diante disso, a abordagem inicial de tentar prever a Percentagem a receber (um problema de regressão) foi descartada por ser estatisticamente instável e de baixo valor prático.

A decisão metodológica foi reformular o problema como uma classificação binária: prever a probabilidade de um funcionário ter ou não ao menos uma ausência em um determinado mês (Teve Ausência, Sim ou Não). Esta abordagem se mostrou mais robusta e diretamente alinhada com a necessidade de negócio de identificar potenciais riscos.

Análise Inicial e Prototipagem do Modelo

Foram testados três modelos de classificação:

  • Regressão Logística

  • Random Forest

  • XGBoost

O teste foi realizando utilizando um conjunto de dados inicial de um ano. Nos testes preliminares, o modelo XGBoost demonstrou a maior capacidade de detecção (Taxa de Detecção/Recall) dos casos de ausência, sendo selecionado como o protótipo para uma fase de validação mais rigorosa.

Comparação dos modelos
Figura 1. Comparação dos modelos

Avaliação Quantitativa e Descoberta de Instabilidade

Para estabelecer uma Linha de Base de Desempenho de Processo (Process Performance Baseline - PPB), foi conduzido um backtest cronológico simulando o desempenho do modelo XGBoost ao longo de 19 meses. Esta análise foi crucial e revelou uma instabilidade significativa no desempenho. A Taxa de Detecção variava drasticamente de um mês para o outro (entre 27% e 92%), indicando que o processo, com as variáveis disponíveis, não estava sob controle estatístico e não era confiável para uso em produção.

Otimização do Processo via Engenharia de Atributos

A causa raiz da instabilidade foi identificada como a falta de variáveis preditivas robustas. O processo foi então otimizado por um extenso trabalho de engenharia de atributos, centralizado no dbt para garantir consistência e governança. O escopo dos dados foi ampliado para três anos (08/2022 a 07/2025) e foram adicionadas novas variáveis-chave, incluindo:

  • Dados de RH: Função (normalizada) e tempo de casa em anos.

  • Dados Contextuais: tamanho da equipe.

  • Dados Comportamentais: O histórico de ausências do próprio funcionário (se ele se ausentou o mês anterior, e o número de ausências nos 3 últimos meses).

Validação Final, Seleção do Modelo e Definição da PPB

Um novo backtest comparativo foi executado com o conjunto de dados enriquecido. Os resultados demonstraram, de forma conclusiva a superioridade do modelo de Regressão Logística. O modelo mais simples, quando alimentado com dados de alta qualidade, provou ser não apenas o de melhor desempenho, mas também o mais estável.

Com base nesta validação final, a Linha de Base de Performance (PPB) oficial do processo foi estabelecida:

Modelo Selecionado: Regressão Logística.

Taxa de Detecção (Recall) Média: 62%.

Estabilidade: O modelo opera de forma consistente, com o recall variando em uma faixa controlada de 56% a 72%, uma melhora drástica em relação aos testes iniciais. Isso pode ser visto no gráfico acima.

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